Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. oftalmol ; 76(2): 61-64, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899042

ABSTRACT

Resumo Objetivo: Correlacionar o coeficiente de asfericidade com a aberração esférica longitudinal na superfície corneana, correlacionando também cada uma dessas variáveis com a ceratometria média Métodos: Realizou-se um estudo observacional através da coleta de dados pré-operatórios nos prontuários de indivíduos candidatos a facectomia. Os dados coletados se referiam ao sexo e idade, além do Q, LSA da superfície corneana e ceratometria média (Km). Foram excluídos do estudo os pacientes que realizaram qualquer procedimento cirúrgico corneano, por alterar as medidas da Q, LSA e Km. O topógrafo selecionou, de maneira fixa, uma área 4,5mm da superfície anterior da córnea para medida do Q e da LSA, tendo como ponto central o eixo pupilar. A ocorrência da LSA é relevante em ambientes de penumbra, em indivíduos com pupila maior que 3mm. Resultados: A amostra foi composta por 70 olhos de 35 indivíduos: 24 (68,6%) mulheres e 11 (31,4%) homens. A idade variou de 48 a 89 anos (média de 69,97 ± 8,29). A Km variou de 41,00D a 46,50D com média de 43,94 ± 1,48D. Na avaliação do Q da superfície corneana se observou uma média de -0,15 ± 0,15. Seis (8,57%) córneas apresentaram desenho esférico com Q= 0 e apenas uma córnea apresentou desenho asférico com Q= -0,50, gerando LSA= 0,0µm. Em relação a LSA da superfície corneana se observou média de +0,33 ± 0,14 µm. Quarenta e dois olhos (60,0%) apresentaram LSA entre +0,31 a +0,64µm e 19 (27,15%) entre +0,16 a +0,30µm. Não houve correção entre a Km e o Q (r= -0,005 / p= 0,965), assim como entre Km e a LSA (r= 0,167 / p= 0,170). Observou-se correlação (r= 0,962 / p= 0,000) entre as variáveis Q x LSA. Conclusão: Foi observada correlação entre o Q e a LSA da superfície corneana. Não foi observado correlações entre o coeficiente de asfericidade ou aberração esférica longitudinal com a ceratometria média.


Abstract Objective: To correlate the asphericity coefficient (Q) with longitudinal spherical aberration (LSA) of the corneal surface, also correlating each of these variables with the average keratometry Methods: An observational study was conducted by collecting preoperative data from the medical records of individuals candidate cataract surgery, i.e., patient sex and age, as well as Q, LSA of the corneal surface and mean keratometry (Km). Patients who had been subjected to any corneal surgical procedure who would alter Q, LSA and Km measuements were excluded. The corneanl topograph selected, fixedly, a 4.5 mm area of the anterior surface of the cornea for the measurement of Q and LSA, having the pupillary axis as the central point, since the occurrence of LSA is relevant in dim environments in individuals with a pupil wider than 3 mm Results: The sample consisted of 70 eyes of 35 individuals, 24 of them women (68.6%) and 11 men (31.4%) ranging in age from 48 to 89 years (mean: 69.97 ± 8.29). Km ranged from 41.00 to 46.50 D, with a mean of 43.94 ± 1.48D, and mean Q of the corneal surface was -0.15 ± 0.15. Six corneas showed a spherical design (Q= 0.0) and only one showed an aspheric design with Q = -0.50, generating an LSA of 0.0. Mean LSA of the corneal surface was +0.33 ± 0.14 µm. Only one eye showed an LSA equal to 0.0µm, and five showed an LSA of +0.10 to +0.30µm. No eye showed a negative LSA of the corneal surface. There was no correlation between Km and Q (r = -0.005 / p = 0.965) or between Km and LSA (r = 0.167 / p = 0.170). A correlation (r = 0.962 / p = 0.000) was observed between Q and LSA Conclusion: There was a correlation between Q and LSA of the corneal surface. There was no correlation between the sphericity coefficient or longitudinal spherical aberration with the average keratometry.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Cornea/anatomy & histology , Corneal Topography/methods , Organ Size , Contrast Sensitivity , Pupil , Medical Records , Cornea/physiology , Lens Implantation, Intraocular , Observational Study , Mathematics , Ocular Physiological Phenomena
2.
Arq. bras. oftalmol ; 72(6): 829-831, Nov.-Dec. 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-536781

ABSTRACT

Trata-se de série retrospectiva de 10 pacientes com rotura retiniana e retinocoroidite por toxoplasmose atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, de janeiro de 2007 a abril de 2008, com objetivo de avaliar a relação entre lesões de retinocoroidite e a ocorrência de rotura retiniana. Foram utilizados teste de Fisher e qui-quadrado com nível de significância p<0,05. Oito casos (80 por cento) apresentaram descolamento de retina. Doze roturas foram identificadas, localizando-se principalmente na periferia temporal superior (6 casos, 50 por cento). Não foi observada relação estatisticamente significativa entre localização da rotura e da cicatriz coriorretiniana considerando a distribuição em cinco quadrantes (p=0,0828) ou em três zonas (p=0,2507). A ocorrência de roturas retinianas em pacientes com uveíte posterior pode estar relacionada ao descolamento precoce do vítreo posterior causado pelo processo inflamatório intraocular. Não foi observado neste estudo correlação entre a localização das roturas retinianas e as cicatrizes de coriorretinite, o que sugere um mecanismo não relacionado diretamente à cicatriz.


This study is a retrospective case series aiming to evaluate the relation between toxoplasmic retinochoroiditis scars and the occurrence of retinal tears. Ten patients with retinal tear and toxoplasmic retinochoroiditis examined at the School of Medicine of Ribeirão Preto Clinics Hospital, between January 2007 and April 2008, were included. Fisher test and qui-square test with significance level of p<0.05 were used. Eight cases (80 percent) had retinal detachment. Twelve tears were found and localized mostly in the temporal superior periphery (6 cases, 50 percent). No statistically significant association between retinal tear and chorioretinal scar localization was observed considering five retinal quadrants (p=0.0828) or three zones (p=0.2507). The occurrence of retinal tears in patients with uveitis may be related to early posterior vitreous detachment caused by the intraocular inflammatory process. No correlation was observed between the localization of retinal tears and chorioretinal scars in this study, which suggests a causative factor not directly related to the presence of a scar.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Chorioretinitis/complications , Cicatrix/etiology , Retinal Perforations/etiology , Toxoplasmosis, Ocular/complications , Chi-Square Distribution , Cicatrix/pathology , Retrospective Studies , Retinal Perforations/pathology , Young Adult
3.
Arq. bras. oftalmol ; 69(3): 339-343, maio-jun. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433797

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O descolamento da membrana de Descemet é complicação rara, mas devastadora após facectomia. Algumas alternativas têm sido usadas para reposição da Descemet: bolha de ar, sutura com transfixação da córnea, viscoelástico associado com bolha de ar e gás SF6 ou C3F8. O transplante de córnea é o último recurso utilizado. OBJETIVO: Avaliar os resultados anatômicos e funcionais, do descolamento iatrogênico da membrana de Descemet, com uso de C3F8 (16 por cento) na câmara anterior em seis olhos pós-facectomia. MÉTODOS: Após colocação de 0,5 ml do gás em câmara anterior avaliou-se localização justa-estromal da membrana de Descemet em lâmpada de fenda. Os olhos com deslocamento superior/central eram orientados a ficar em decúbito elevado por dois dias e no caso do deslocamento inferior solicitamos decúbito dorsal com leve supraversão. RESULTADOS: A média de idade foi de 71,3 ± 9,3 anos, sendo quatro do sexo feminino e dois do sexo masculino. Todos os olhos tiveram sucesso com a colocação do C3F8, havendo aumento da pressão intra-ocular em um caso. O edema corneano regrediu a partir do segundo dia com resolução completa até o quarto dia. A acuidade visual melhorou em todos os casos logo após regressão do edema, sendo reavaliada quarenta e cinco dias depois. CONCLUSÃO: A introdução unicamente do gás C3F8 não expansivo para colar a membrana de Descemet é citado pela primeira vez na literatura brasileira. O restabelecimento da acuidade visual é rápida, o método é seguro, efetivo e de fácil execução, sendo realizado sob anestesia tópica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged, 80 and over , Cataract Extraction/adverse effects , Corneal Diseases/etiology , Descemet Membrane , Fluorocarbons/therapeutic use , Corneal Diseases/therapy , Prospective Studies , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL